Partilha do 3º Encontro Nacional MJD- BR|1o dia

Por Mariana Bongiorno e Mirian Prado

Em uma fria manhã de Maio, na cidade de São Roque, nós do Movimento Juvenil Dominicano, vindos de Porto Nacional, Curitiba e São Paulo, éramos guiados por placas de uma pista de esqui, desejando chegar a um mosteiro. Este Mosteiro Cristo Rei, onde residem as Monjas Dominicanas, nos deu mais uma vez o seu abraço aconchegante de acolhida. Mas não só jovens estavam presentes, tivemos a agradável companhia de Frei Mariano, Irmã Jô e Léo. Pela tarde chegaram, vindas de Santa Cruz do Rio Pardo, duas representantes do grupo local para integrar o grupo de participantes do Encontro.

O chute inicial do ocorreu com um excelente “cafezinho medroso” (aquele que sempre vem acompanhado por ótimos quitutes! Estes feitos pelas próprias Monjas), momento no qual nos deliciamos unindo o cafezinho a um bom bate­-papo de integração entre as Monjas e os jovens.

Na continuidade de nossas atividades, fizemos um encontro virtual com o coordenador nacional do Movimento, Bruno Alface, o qual não pode comparecer por problemas de saúde, mas nos deixou suas palavras de motivação para iniciarmos o encontro.
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Rezamos as vésperas na capela – ah, a capela! Como é linda! Um santo lugar que nos abraça para a contemplação do Mistério – e fomos jantar as quentinhas encomendadas.
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Após o jantar, uma linda dinâmica dirigida pelos dois representantes de Porto Nacional nos animou a retomarmos o Encontro. Foi assim: uma bacia com água e perfume foi colocada no centro da sala na qual nos encontrávamos e cada um de nós foi convidado a se dirigir até a água para lavarmos nossas mãos. Ao perfumar nossas mãos na água, nos apresentávamos ao grupo (mesmo aqueles que já se conheciam) e em seguida, escolhíamos e ávamos a vez a outro integrante, dedicando-lhes palavras sinceras que ressoavam em nossos corações. Foi um momento muito oportuno para criarmos e estreitarmos laços fraternos entre os participantes presentes. Como Cristãos, devemos perfumar o mundo!
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Dando continuidade, tivemos um segundo momento na capela,  onde rezamos a Novena de São Domingos a partir da leitura de trechos de sua vida. São Domingos e seu seguimento a Jesus nos inspirou a refletir sobre o itinerário para percebermos os sinais de Deus em nossa vida:
Primeiramente, é necessário o nosso DESEJO, educá-lo para que nossas afeições nos ajudem a chegar a experiência de Deus.
Os desejos educados nos ajudam na percepção DO PROJETO DE DEUS. O serviço a Deus, a  procura e  aceitação do projeto que Ele tem para nós nos leva a potencializar todo o nosso ser, porém o Seu projeto sempre está ligado ao bem comum, nossos dons se tornam mais fortes a medida que está unido a outros dons. Este processo nos cobra uma DILUIÇÃO do nosso ser na comunidade, mas sem perder a identidade, o que nos torna únicos diante de Deus.
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Assim, encerrando nossa  noite, fizemos a partilha sobre o andamento de cada grupo, apresentando as dificuldades encontradas durante sua caminhada, os desejos particulares de cada grupo e as atividades por eles realizadas. Neste instante percebemos que as dificuldades encontradas são decorrentes  da busca por um caminho que nos leva a ser “um outro Cristo” inseridos na realidade do mundo como ela se apresenta.

 

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