Há uma graça chegando!

por frei Zilton Salgado, op

Há uma graça chegando! – Eis o que nos anuncia o tempo do Advento.

Para além daquela percepção comum de que este é mais um dos tempos de preparação que a Igreja proporciona a nós; o Advento é tempo de espera, de antever aquilo que ainda está por vir e alegrar-se nessa abertura de espaço e acolhida daquilo que ainda não está por aqui, mas já nos orienta.

Nesse caminho – que não é tão longo assim: são apenas quatro semanas! – somos convidados a nos tornarmos, dia a dia, mais impregnados da Esperança.

Pondo-nos a caminho – acompanhando de perto Maria e José – damos a cada momento mais um o em direção da concretização da plenitude dos tempos, com a encarnação daquele que é a perfeição dos sonhos do Pai.

O tempo do Advento, por um lado, lança-nos para que, corajosamente, avancemos rumo à santificação, de quem, no tempo presente, já atua segunda a ordem da companhia constante do Deus, que nos quer consigo; por outro lado, é momento de celebração daqueles que se alegram – como Isabel – com a antevisão do Cristo que está, mais e mais, próximo.

Assim, plenificados da Esperança, de quem pode junto de Maria entesourar o Verbo, somos atraídos no tempo do Advento a encontrar, por entre às muitas atividades que acumulados a cada dia, meios – cada vez mais concretos – de dar à luz, para cada um dos que nos cercam, próximos ou não, a verdadeira Luz que não se extingue: o Cristo.

Este ano, particularmente, mostra, por meio da liturgia do Advento, que temos de estar atentos ao Deus que vem.

Jesus, que nasce pobre entre os homens, não é apenas um; mas é o próprio prometido do Pai que, junto dele, é Deus.

Deus vem: para que voltemos a Ele.

Vem: para nos preencher de alegria.

É o Filho do Deus Altíssimo.

O Advento convoca-nos a estarmos íntegros e dispostos a sermos santos, como o Cristo que chega é santo.

E, além disso, lembra-nos, que todas as coisas – as do céu e as da terra – anseiam pelo Filho do Homem.

Que nós possamos – como destinatários privilegiados dessa Boa Nova de esperança – nesses dias de espera e alegria, sermos sinal de quem já estamos prontos a receber essa graça, que está por nascer em nós!

#TrabalhoEscravoExiste no DNJ em São Paulo

por Paula Daniela Alves e Victor Alarcon

A Jornada Mundial da Juventude ocorrida no ano ado no Rio de Janeiro continua gerando frutos. Como visto em ações recentes provenientes do “Plano Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil”, elaborado pela CNBB, que tem por objetivo dinamizar a evangelização da juventude no Brasil. Na Arquidiocese de São Paulo as reuniões entre grupos de jovens dos vários setores têm ocorrido frequentemente, além da realização de cursos de formação como o ocorrido no mês de setembro, CDC – Curso de Dinâmicas Cristãs.

O último evento foi no domingo ado, 16 de novembro, quando ocorreu o DNJ – Dia Nacional da Juventude, onde a juventude da cidade reuniu-se em grande quantidade e diversidade. E o Movimento Juvenil Dominicano estava lá participando como “oficineiro” ,com o tema #TrabalhoEscravoExiste, o que foi um grande prazer, conforme testemunho do nosso Promotor de Formação Nacional, Victor Alarcon.

Dom Odilo foi conferir a oficina

Dom Odilo foi conferir a oficina

“Logo que fiquei sabendo que existiria esse espaço quis que o MJD tivesse uma oficina para mostrar nossa cara para a juventude da Arquidiocese de São Paulo. O tema trabalho escravo foi escolhido não só porque foi o tema da CF desse ano, mas também porque reflete um dos eixos da vida do MJD – a luta por justiça no mundo. O nome da oficina vem da ação que fizemos no Facebook e resume nosso maior objetivo com essa oficina, divulgar que #TrabalhoEscravoExiste.”

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A oficina teve duas apresentações com público bem diferenciado. A primeira sessão foi mais uma palestra onde os presentes ouviram, responderam nosso questionamento, mas aparentemente não possuíam mais conhecimento sobre o tema, talvez até mesmo pela idade jovem. Enquanto que na segunda apresentação contamos com a presença de jovens mais velhos, mais habituados a discussões políticas e que agregaram nossa discussão.

Mas as duas sessões levaram o nosso pequeno público a refletir não somente sobre o que é trabalho escravo, mas também como nos informar onde está ocorrendo, saber que tipo de ações pode ter e quais instituições se organizam para combatê-lo.

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As edições do DNJ são em geral caracterizadas por muita música e dança e pouco espaço para outras atividades que os jovens também apreciam como discutir assuntos relacionados à política. Portanto, essa última edição apresentou um avanço para abertura de novos momentos de discussão política – social em nosso âmbito. E dessa forma os jovens que participaram dessa oficina esperam que todos estejam mais próximos da liberdade para qual Cristo nos libertou.

 

#Caminhada Orante | Porto Nacional (TO)

por Thamires Ramalho

Entre os dias 27 e 28 de setembro o pessoal do MJD Porto Nacional (TO), realizaram a Caminhada Orante. O percurso, de Natividade a Senhor do Bonfim, foi feito com muita alegria, clima de oração, vivência em grupo.

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Confira abaixo os relatos.

“Experiências nunca são demais. O que senti não foram dores, foi a alegria por esse ano a caminhada ter acontecido. A princípio tive muito medo e fui a primeira a pedir para cancelar. Mas agora percebo que Deus, nada mais nada menos, queria me mostrar o tamanho da minha fé. Fazer nossa parte acreditando na Providência Divina (como aprendi na Fazenda da Esperança) faz com que as coisas aconteçam, e aconteçam de forma que nos deixam muito felizes.

No percurso quando partilhávamos os pontos que foram propostos, dos quais gostei muito, percebi que a partilha da vida diminuiu a distância. O grupo que eu estava sempre trazia aquilo que tinha, que sentia, que vivia… Nem o medo do desconhecido (quem foi, sabe do medo que estou falando) nos impediu de terminar o que fomos pra fazer, e terminar com mais garra do que começamos.

O que vou levar de experiência esse ano é: É que Deus nunca, nunca nos deixa sós no caminho da vida. E que saber ouvir também é uma oração!

‘Avancemos para águas mais profundas!’ (Lc 5,4)

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Irmã Luana Reis

“Vou compartilhar com vocês um pouco sobre a caminhada orante. Foi uma experiência ótima e já esperada, pois ano ado eu fui por amor, e esse ano eu tive um motivo especial a ser cumprido. Antes de ir estava um pouco com medo pelo fato de estar com dores no pé direito que já sinto há um bom tempo, mais mesmo assim persisti em ir porque sabia que Jesus ia estar comigo nesse trajeto e realmente esteve o tempo todo, senti uma grande dificuldade, mais durante o trajeto fui acompanhada por 3 pessoas especiais: a Luana (integrante do grupo) o Gabriel e a Marilusia, viemos conversando e sorrindo e isso me ajudava bastante. O Adriano também (meu namorado) que foi pela primeira vez dando apoio e me deu muita força, mas o principal foi Jesus que me abençoou e me guiou até o fim. Quero agradecer a todos pelo companheirismo e amizade e fiquei muito feliz que todos conseguiram atingir seus objetivos, e ao grupo que dá essa oportunidade de nos conhecer mais e mais. MJD, nossa luta é pra valer. \o/ beijos.

Thaynara Norberto

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Caminhar com Rayla e Salomão ao lado foi maravilhoso.

São Paulo nos diz: ‘Quando me sinto fraco, então é que sou forte.’ (2Co 12,10)

A principio não entendia muito esta frase, mas a Caminhada Orante me fez experimenta-la. A Rayla estava sentido muitas dores. Na verdade, nós três estávamos. Quando ela partilhava das suas dores, parecia que Deus me dava mais força para reanimá-la e continuar a caminhar lado a lado. E assim é nossa vida como MJD, um ao lado do outro, nos momentos bons e ruins. Cada um com sua pedra para construirmos juntos e aos poucos o muro da nossa historia.    

Ir. Daniele Ramos

 

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