Oração e missão: jovens participam de oficina sobre Trabalho Escravo em Araguaína (TO)

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As Notícias do Pé do Morro ficaram um pouco ausentes nos últimos meses, mas reaparecem em 2015 com este primeiro post!

Aqui reproduzo um texto escrito por jovens que conheci ano ado. Na ocasião, fazíamos visitas porta a porta, em novembro, na cidade de Santa Fé – vizinha ao Pé do Morro -, durante as tradicionais “Santas Missões”.

Essa galera faz parte da Juventude Missionária da comunidade de Santa Terezinha, em Araguaína. O grupo é composto por 15 menin@s de 17 a 20 anos. Durante uma reunião de planejamento com Evandro – colega que trabalho junto na Comissão Pastoral da Terra (T) -, resolvemos sugerir ao grupo uma oficina sobre Trabalho Escravo.

Sem qualquer restrição, a juventude aceitou nossa “oferta”. Leia abaixo o relato que eles escreveram no blog que mantêm logo após a formação:

juventude_missionaria_tocantins (1) A Juventude Missionária (JM) Santa Terezinha, de Araguaína (TO), participou de uma oficina promovida pela Comissão Pastoral da Terra (T) a respeito do trabalho escravo no meio rural. A formação foi realizada na chácara da T no último sábado, 17, e contou com a participação do coordenador Estadual da JM, George Henrique, e da vice-coordenadora diocesana de Tocantinópolis, Taillany Mesquita.

Durante a manhã foi apresentado alguns conceitos de trabalho escravo e leis que abrangem sua existência. Também foi apresentado um documentário com depoimentos de pessoas que são escravizadas. “Fico indignada ao ver a situação em que se expõe o ser humano: escravizados e tratados como animais. E o que mais me deixa triste é a impunidade para os promotores da escravidão que, nem sequer, vão presos”, salientou a jovem Raylany Costa. Também foram realizados trabalhos em grupos, onde os jovens leram depoimentos de pessoas libertas da escravidão e apresentaram em plenária.

juventude_missionaria_tocantins (2)A oficina foi concedida pelos jovens representantes da Comissão Pastoral da Terra, Evandro (22 anos) e Rafael (27 anos). “O intuito é fazer com que vocês utilizem isso que foi aprendido nesse dia de hoje para alcançar mais pessoas e conscientizá-la sobre esse tipo de trabalho, não somente no meio rural, mas também aplicado à toda a sociedade. Podemos nos unir e promover diversos trabalhos”, enfatizou Rafael.

No período vespertino foi desenvolvido um trabalho em grupo onde os jovens deveriam desenhar, numa cartolina, o seu trabalhador escravizado e escrever uma história de libertação da escravidão para apresentar. Saíram trabalhos belíssimos.

A T irá disponibilizar aos jovens alguns panfletos para que seja distribuído nas famílias durante a Missão de Férias, de 27 a 31 de janeiro, em Araguatins.

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