pela redação do blog
No dia 21 de março de 2015, o MJD Curitiba se reuniu para um retiro para os integrantes que desejavam renovar os compromissos ou entrar no grupo como aspirantes, que foi realizado em uma celebração pública na Paróquia Santo Antonio da Boa Vista, e presidida pelo nosso assessor Nacional, frei Mariano Foralosso, op. O Conselho Nacional do Movimento Juvenil Dominicano do Brasil esteve presente, representado pelo coordenador nacional, Bruno Alface, sua vice, Mariana Bongiorno, e o promotor de comunicação, Osvaldo Meca.
O retiro que durou a tarde de sábado, teve como pano de fundo o tema da Campanha da Fraternidade 2015: Igreja e Sociedade.
Vários sentimentos se misturam quando chega a época da renovação dos votos. É um momento de maior reflexão sobre o que temos feito e o que planejamos para o futuro. O último final de semana foi uma confirmação de que estamos indo pelo caminho certo. A abordagem sobre o tema da campanha da fraternidade (Igreja e Sociedade), feita pelos nossos amigos e companheiros de caminhada, nos impulsiona a viver de coração mais aberto. Em meio à oração e ao estudo, presentes em nossa vida dominicana, fazer-se atento à realidade faz parte da nossa vida em comunidade, pois dentro dessa realidade percebemos que viemos para servir. Assim, seguimos sonhando e caminhando juntos, em busca de nossa missão. (Lidiane Harue)
Começamos os trabalhos com um momento de relaxamento, para os participantes entrarem em um clima de oração – afinal, estudar também é rezar – e se conhecerem melhor: prestar atenção na postura, na respiração, no que sente fisicamente e afetivamente, e estar atento também ao outro.
Seguimos os trabalhos com uma provocação de frei Mariano sobre o sentido de nos colocarmos em caminhada com a Igreja e sermos sensíveis ao chamado do diálogo com a Igreja e Sociedade, que, aliás, como colocou muito bem, esse é um dos objetivos principais das CF´s: lembrar ao Povo de Deus que a Igreja se faz além dos muros, e além disso, é necessária se fazer presença significativa juntos dos oprimidos da terra, da memória, das ruas, das drogas, dos jovens sem oportunidades, dos escravizados etc.
Minha primeira impressão foi: ‘Nossa, estamos nos encostando e cantando. Que estranho! Que legal, que estranho, que coisado, que estranho, nossa tá muito bom’ e o estranho foi vencido pelo ‘só é estranho porque não estou acostumada’. Depois de prestar atenção na minha respiração, de lembrar que a vida é muito mais que problemas e coisas para resolver, consegui focar mais no que estava acontecendo.
O estudo foi tão bom quanto a oração, serviu como um impulso (puxão de orelha) para vida em comunidade e me fez lembrar que a igreja não é só o grupo ou a missa, a igreja tem que ser em todo lugar, nós somos a igreja e temos que levá-la onde mais precisa, afinal ‘Nosso Claustro é o Mundo’.
Não sei explicar exatamente qual é a minha sensação depois que encontro com os integrantes do grupo de outros estados, mas é uma mistura de felicidade com gratidão e um frio na barriga de pensar no quão grande e importante é o MJD e de ficar imaginando quantas coisas podemos fazer com esse número de pessoas e a força de vontade de cada uma delas.
O fim é sempre a pior parte. Me dá aquele nó na garganta de saudades… Mas dessa vez foi diferente, senti que não acabou ali. A vontade de reviver aquele final de semana todos os dias sempre aparece, mas a vontade de continuar e pensar no presente é maior, de absorver tudo o que foi aprendido e sentido e ar adiante para que mais pessoas tenham essa mesma sensação de felicidade com gratidão. (Gabrielle Koppen)
A partir dessa provocação, os jovens foram convidados a fazer um momento de oração pessoal. O texto escolhido foi o de Mateus 5, 13 – 16: “Vocês são o sal da terra”.
Depois da oração, fizemos um pequeno espaço de confraternização para um café e logo após um rico momento de partilha da oração.
Para concluir essa tarde de estudo e oração sobre a CF, o grupo fez um pequeno bate-papo sobre o diálogo da Igreja com a Sociedade a partir de textos escritos por diversos atores da Igreja, em diferentes épocas.
Ainda teve um tempo para dar uma prosa sobre a importância do encontro de grupo e como montar encontros.
A vida fraterna não poderia ser deixada de lado, e todos foram confraternizar e partilhar as experiências em uma lanchonete curitibana.
No dia 22 de março foi o dia da renovação de votos e da acolhida de novos membros. Duas jovens (Beatriz e Mari) entraram como aspirantes. Tivemos também a oficialização do Rafael Arraes. Ao todo, dez jovens participaram da celebração em uma missa de 4º domingo da quaresma. A comunidade acolheu carinhosamente os jovens.
Para terminar, mais um momento de confraternizar – afinal, não é todo dia que há um encontro desses. Um almoço, uma tarde de conversa e depois um eio pelo centro de Curitiba.
O Conselho Nacional agradece a acolhida de todo povo de Curitiba, em especial dos jovens que partilharam bons momentos, e também de Frei Claudemir e Frei Bruno Miranda, que abriram fraternalmente a casa paroquial para o encontro ocorrer da melhor maneira possível.